Como?
Olhar penetrante em dircção ao monitor.
A analisar padrões, de ondas cerebrais a velocidades supersónicas.
A analisar padrões, de ondas cerebrais a velocidades supersónicas.
Como se de algo trivial se tratasse.
Como se nele algo fosse trivial.
E é essa trivialidade aparente que o expõe.
A quem o conhece.
Porque quem o conhece sabe que ele não é ele...
Que aquele canto exerce nele um efeito nefasto,
como se de um invisivel colete de forças o segurasse..
Por ora...naquele canto,
ele é ele e não sou eu.
Mas, por momentos a musica,
sempre ela,
liberta-o...
Mas,
antes que se liberte totalmente...
algo superior
a medo,
o empurra de novo para canto.
Ele incomoda-se, luta,
ainda que momentaneamente.
Mas ele sabe o que quer....
E sabe que ainda não é tempo...
Por ora,
naquele canto ele é ele.
Mas vou ser eu.
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